A osteoporose é uma doença que afeta os ossos do corpo, deixando-os mais frágeis, porosos e suscetíveis a fraturas.
O problema é mais comum em mulheres acima dos 45 anos, porém, homens também podem sofrer com essa condição. Por isso é muito importante se cuidar e buscar a prevenção.
Para entender a osteoporose, precisamos entender nosso esqueleto. As estruturas dos ossos sofrem constante renovação.
Eles são formados por dois tipos de células: osteoclastos e osteoblastos. Os osteoclastos são responsáveis pela absorção de minerais, eliminação de áreas de tecido ósseo e criação de cavidades.
Já os osteoblastos têm como função preencher esses espaços formados, produzindo novos tecidos e assim renovando os ossos. Para isso, essas células utilizam cálcio, absorvido com o auxílio da vitamina D. Estima-se que, a cada três meses, 10% do esqueleto é renovado.
A osteoporose então acontece quando há um desequilíbrio entre as células de regeneração e degradação, causando um desgaste mais acelerado dos ossos com a redução da capacidade de repor os tecidos.
A doença afeta de homens e mulheres de maneira diferente. Nos homens, o esqueleto não sofre muitas alterações até os 40 anos.
Isso porque o hormônio da testosterona ajuda a inibir o desgaste ósseo. Por essa razão, os homens demoram um pouco mais a perceber os sintomas da osteoporose. A partir dos 50 anos os riscos começam a aumentar, mas os efetivos sintomas costumam surgir aos 70 anos.
Nas mulheres, a partir dos 35 anos é necessário atenção, pois os níveis de estrogênio começam a cair. Isso aumenta os riscos da osteoporose, porque o hormônio é muito importante na fixação do cálcio no osso.
A osteoporose não dá sinais claros de que está se desenvolvendo. Portanto, é uma doença silenciosa que acaba sendo percebida muitas vezes em estado avançado.
Por isso é essencial diagnóstico precoce. O veredito vem a partir de um exame de densitometria óssea.
Com ele é possível ver a parte interna dos ossos e verificar sua densidade mineral, comparando os valores encontrados com os de uma pessoa saudável.
Junto disso, outros exames auxiliam na identificação das causas, na definição das consequências da doença para o paciente e até participam da escolha de medicamentos.
Nesse sentido, o Labi possui um Check-up dos Ossos, em que é possível verificar a saúde deles, e pode auxiliar na identificação da doença.
Um dos maiores fatores de risco da osteoporose é a predisposição genética. Isso não significa que, se na família houver casos da doença, todos serão afetados pelo problema.
Entretanto, é importante identificar casos passados. Em caso positivo, é necessário redobrar a prevenção.
Isso porque a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária.
Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose possuem maior probabilidade de apresentar a doença.
Além disso, entre outros fatores de risco, destacam-se o tabagismo, já que o cigarro destrói as células que formam o osso.
Também entram nessa lista: dieta pobre em cálcio, sedentarismo, abuso de álcool, diabetes, problemas na tireoide e uso excessivo de remédios à base de corticoides.
Os cuidados preventivos começam com maior ingestão de cálcio, elemento fundamental para o processo de renovação dos ossos. Recomenda-se consumo de leites e derivados.
Outro ponto importante é a vitamina D, que auxilia na absorção do cálcio. Poucos alimentos são ricos nesse tipo de vitamina, como fígado, salmão, atum e sardinha.
Mesmo com a alimentação correta, grande parte da produção dessa vitamina ocorre no próprio corpo, a partir do colesterol que é sintetizado pela incidência de raios solares sobre a pele.
Por isso, banho de sol é recomendável. Cerca de 15 minutos de exposição ao sol sem protetor – em horários alternativos, portanto – já é suficiente.
Além disso, evitar álcool e cigarro e praticar exercícios físicos ajudam na prevenção. Eles estimulam a formação de massa óssea e muscular, tornando os ossos mais fortes.
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