Primeiramente, precisamos entender a importância do ferro para a nossa saúde. O ferro é um nutriente essencial para a vida que desempenha papel fundamental no transporte de oxigênio das nossas células. Ele se liga à hemoglobina, uma proteína especial, e contribui para o transporte dos glóbulos vermelhos dos pulmões para outros tecidos do corpo. Em outras palavras, sem ferro, as nossas células ficam sem oxigênio e as consequências podem ser graves, desde uma anemia até a morte.
O ferro está naturalmente disponível nos alimentos e existem dois tipos principais: o ferro heme, orgânico, e o ferro não-heme, também chamado de inorgânico.
O primeiro tipo pode ser obtido em fontes de proteína animal, como aves, peixes e carne bovina. Já o ferro não-heme vem de fontes vegetais, incluindo leguminosas, nozes e folhas verdes escuras, como rúcula e brócolis.
O ferro heme é mais fácil para o nosso corpo absorver e é entre 14% e 18% biodisponível em dietas mistas, com consumo de vegetais e carnes. O ferro não-heme, fonte de ferro em dietas vegetarianas, tem uma biodisponibilidade de 5 a 12%, sendo absorvido pelo intestino em maior porcentagem (10 a 30%) do que o ferro não heme.
Assim, para que este ferro que ingerimos diariamente esteja disponível quando precisarmos, contamos com a ajuda de uma proteína fundamental: a ferritina.
Esta proteína que é produzida pelo fígado funciona como principal reserva de ferro do organismo e pode ser encontrada em todas as células, “estocando” as moléculas de ferro para serem usadas na produção de hemoglobina.
Autoridades de saúde consideram que valores de ferritina menores que 20 ng/ml indicam que os estoques de ferro do organismo estão abaixo da faixa normal.
Já resultados entre 20 ng/ml e 200 ng/ml estão dentro da faixa normal e resultados acima de 200 ng/ml indicam reservas de ferro acima do recomendado. Neste último caso, o acompanhamento também é fundamental e explicaremos a seguir o porquê.
O excesso de ferro no organismo pode ser tão prejudicial quanto a sua falta e causa sintomas como:
https://labiexames.com.br/exames/ferritina/Contudo, é importante dizer que, muitas vezes, níveis elevados de ferritina são observados mesmo sem haver excesso de ferro no sangue. Isso pode acontecer nas seguintes situações:
Os sintomas de níveis altos de ferritina são pouco específicos e podem ser confundidos com muitas outras doenças e causas. Por conta disso, em um primeiro momento, pode ser difícil identificá-los. Daí a importância de manter contato com o seu médico de confiança e realizar exames e check ups de rotina periodicamente.
Para baixar os níveis de ferritina deve-se evitar alimentos ricos em ferro como carne vermelha, verduras escuras (espinafre, couve e brócolis), além de reduzir o consumo de feijões e leguminosas, frutas cítricas, suplementos que contenham ferro e alimentos industrializados enriquecidos com ferro e Vitamina C.
Para a Covid-19, níveis alterados de ferritina podem ser tanto consequência da infecção, quanto um agravante que ajuda a perpetuar o ciclo inflamatório, especialmente quando o quadro é considerado severo. Já se sabe que a ferritina pode predizer o desenvolvimento da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), uma das mais graves consequência da doença, bem como a sua gravidade.
Neste sentido, monitorar os níveis de ferritina no sangue é fundamental para que os profissionais de saúde consigam criar estratégias para evitar a progressão da doença.
Ter ferritina baixa interfere na produção de glóbulos vermelhos, células sanguíneas importantes para o transporte de oxigênio por todo o corpo. E, sem glóbulos vermelhos suficientes, nossos órgãos e sistemas podem não funcionar de maneira eficaz.
É importante obter ferro suficiente de alimentos ou suplementos para que se tenha ferritina adequada no corpo. Além da deficiência de ferro, os baixos níveis de ferritina também podem ser causados por:
Os sintomas de ferritina baixa são semelhantes aos de uma deficiência de ferro. São eles:
A queda de cabelo também pode ser um sintoma de níveis baixos de ferritina. Logo, a melhor maneira de tratar a perda de cabelo causada por baixos níveis de ferritina é aumentar os níveis de ferro no organismo e, para isso, pode ser necessário o uso de suplementos ou uma dieta com boas quantidades de alimentos ricos em ferro.
Por outro lado, para aumentar os níveis de ferritina deve-se incluir na dieta alimentos ricos em ferro. Vamos a alguns deles:
Se você segue uma dieta vegetariana ou vegana, converse com o seu médico sobre opções de dieta sem carne que não prejudiquem os seus níveis de ferro.
Apesar de os sintomas serem um importante indicativo de excesso ou falta de ferro no organismo, a avaliação de um médico é essencial. Esse profissional poderá solicitar um Exame de Ferritina, um dos exames mais eficazes no monitoramento dos níveis de ferro no organismo.
O exame de ferritina mede os níveis de ferritina no sangue e pode ajudar no diagnóstico de doenças e condições causadas pela falta ou excesso de ferro. No Labi, a coleta pode ser feita em uma de nossas unidades espalhadas pelo estado de São Paulo e Rio de Janeiro, sem precisar de agendamento, ou no conforto da sua casa. E o pagamento é facilitado: PIX, cartão de crédito e em até 12 vezes. Você escolhe!
Também temos disponíveis outros exames e testes que podem ser solicitados pelo seu médico, como hemograma completo, ferritina, ferro sérico e teste de anemia.
Sejam exames, testes, vacinas ou check-ups, conte com o Labi para te ajudar a cuidar da saúde sem complicação.
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