O câncer de mama é um dos tipos da doença mais comum no Brasil. Para se ter uma ideia, o problema representa 25% de todos os casos de câncer que afetam as mulheres no país, com 56 novos casos a cada 100 mil mulheres.
Também vale ressaltar que é um problema que, apesar de ser muito associado às mulheres, também pode surgir em homens. Apesar de ser raro, representando apenas 1% dos casos da doença, pessoas do sexo masculino podem desenvolver câncer de mama.
Por essa razão, a prevenção e a conscientização são cada vez mais importantes. Afinal, as chances de cura aumentam consideravelmente quando o problema é descoberto no início. Vamos se cuidar?
Um dos grandes movimentos nesse sentido é o Outubro Rosa. Trata-se de uma corrente internacional cujo objetivo é combater o câncer de mama.
Ele foi criado na década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Anualmente a data é celebrada para compartilhar informações sobre a doença e dar mais acesso a ferramentas de diagnóstico e tratamento para as pessoas.
Aqui no Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) é o órgão brasileiro auxiliar do Ministério da Saúde que acompanha a doença. A entidade faz parte do movimento desde 2010 e promove diversas ações sobre o tema.
Para detectar a doença, é muito importante estar atento aos sintomas. Os principais são o surgimento de caroços nos seios, muitas vezes duro, fixo e indolor. Esses nódulos também podem aparecer no pescoço e nas axilas.
Além disso, pele da mama avermelhada ou parecida com uma casca de laranja, alterações no mamilo e saída de líquido da mama sem motivo aparente completam a lista.
São inúmeras situações que aumentam o risco de desenvolver câncer de mama. Eles são divididos em três tipos: comportamentais, hormonais e genéticos.
Entre os comportamentais estão obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, exposição frequente a radiação ionizante (raio-x, mamografia e tomografia).
Nos hormonais os fatores estão ligados à vida reprodutiva da mulher. Alguns exemplos são primeira gravidez após os 30 anos, não ter tido filhos, não ter amamentado, primeira menstruação ter acontecido antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, uso de contraceptivos ou reposição hormonal por longo período.
Em relação aos genéticos, eles referem-se ao histórico familiar. Fique atenta se há casos na sua família de câncer de ovário e de mama, principalmente antes dos 50 anos.
Além disso, indivíduos que têm alteração nos genes BRCA1 e BRCA2 herdados da família têm risco elevado de ter a doença.
Entretanto, a presença de uma ou várias dessas situações não significa que a mulher terá a doença. Por isso a prevenção é tão importante.
Vale lembrar que a mulher precisa cuidar da saúde periodicamente para verificar como está seu corpo como um todo. Aqui no Labi, você conta com um check-up que permite a descoberta precoce de risco cardíaco e para osteoporose ou de problemas como diabetes, anemias, hipotireoidismo/hipertireoidismo, inflamações, infecção, problemas de coagulação, mau funcionamento dos rins e fígado e acompanhamento da mudança hormonal feminina (climatério).
Uma das ações que ajuda na prevenção é a prática de exercícios e evitar consumo de álcool.
Além disso, os exames clínicos são um aliado importantíssimo para detecção precoce. A recomendação é que mulheres façam o procedimento anualmente a partir dos 40 anos. Posteriormente, dos 50 a 69 anos, recomenda-se a mamografia a cada dois anos.
É importante estar atenta a qualquer alteração e sintoma. Entretanto, o autoexame, ato de apalpar as mamas em busca de nódulos, não é mais indicado para identificar e prevenir o câncer de mama.
O Ministério da Saúde diz que ajuda a conhecer o próprio corpo, mas não substitui o exame das mamas realizado por um profissional com experiência.
A preocupação é que ao fazer o autoexame e não identificar nenhuma alteração, as mulheres deixem de procurar atendimento médico.
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