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Saúde e felicidade: como nossos sentimentos influenciam o bem-estar

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A felicidade é um fator fundamental para a saúde e a prevenção de doenças, revela levantamento realizado pela empresa de pesquisa CVA Solutions. O trabalho mostrou que 67% dos entrevistados que se dizem muito felizes também afirmam ter saúde boa ou excelente, independentemente da idade.

Mas, afinal, o que é felicidade e quais hormônios são responsáveis por esta sensação em nosso organismo? Preparamos este artigo para te explicar um pouco mais sobre este sentimento e como ele influencia nossa saúde.

O que é felicidade?

Embora existam inúmeros debates sobre o que é felicidade, pode-se dizer que se trata de um estado emocional passageiro constituído por sentimentos de satisfação, contentamento e realização. 

Muitos cientistas sociais e psicólogos atribuem o sentimento de felicidade principalmente a dois elementos: o equilíbrio emocional e os níveis de satisfação. O primeiro diz respeito à quantidade de emoções e humores positivos vivenciados por uma pessoa. Já o segundo refere-se à quão satisfeita essa pessoa se encontra com a sua vida.

As pessoas expressam felicidade quando se sentem bem consigo mesmas, recordam de momentos bons, passam tempo com as pessoas que amam, fazem o que gostam e imaginam possibilidades positivas para o futuro. 

Hormônio da felicidade e bem-estar

Na realidade, existe um conjunto de hormônios responsáveis pelo sentimento de felicidade e não apenas um, como muitos acreditam. Eles são responsáveis por diversas sensações positivas do nosso corpo. Em nosso organismo, há uma série de reações naturais que garantem o seu bom funcionamento, ou seja, esses hormônios são um elemento ativo – e importantíssimo – nesse processo biológico da felicidade. 

Isso porque eles são neurotransmissores produzidos no cérebro, mas que têm efeitos em todo corpo, trabalhando na comunicação entre as células nervosas. Mas, afinal, o que são neurotransmissores? Eles são como “mensageiros” que levam os sinais entre os neurônios, que ficam no cérebro, e todas as células do corpo, criando as reações pelo seu corpo.

Além de sensações e sentimentos, esses hormônios podem afetar algumas funções físicas, como o sono, apetite, libido e frequência cardíaca, por exemplo. Além disso, a falta deles podem ser a causa de certas doenças, como o parkinson e a depressão.

Portanto, para que nossa saúde esteja em dia, o nosso corpo precisa de vários neurotransmissores e cada um funciona de uma forma específica. O quarteto da felicidade, como ficou conhecido, reúne os principais: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina (ou ocitocina).

Eles trabalham em diferentes áreas do nosso corpo e são responsáveis por sensações diferentes. Mas, todos são importantes da mesma forma.

Quais são os hormônios da felicidade?

Vamos explicar um pouco mais sobre cada um dos hormônios da felicidade e como eles atuam em nosso organismo.

Endorfina

A hipófise produz endorfina e depois a libera para alcançar todo corpo através do sangue. Esse hormônio é como um analgésico natural. Ele age anestesiando o corpo durante o sono, quando nos machucamos e quando nos exercitamos. Por isso, ela ganhou fama entre os atletas, pois é responsável por aquela sensação boa depois do treino.

Por conta disso, a endorfina é conhecida oficialmente como o hormônio da felicidade, porque ela age em células específicas e dá sensações de bem-estar e disposição, o que faz a gente se sentir mais feliz. E vale lembrar que a felicidade é um estado de espírito muito benéfico para a saúde como um todo, uma vez que ela estimula o sistema imunológico, diminui o estresse e combate o envelhecimento.

E você sabia que tem como incentivar a produção de endorfina no nosso corpo? Isso porque algumas atividades estimulam a liberação deste hormônio na corrente sanguínea, são elas: 

  • Prática de exercícios físicos;
  • Comer chocolate;
  • Dançar;
  • Cantar.

Serotonina:

Já a serotonina é o hormônio relacionado ao prazer, isso porque ela tem relação com a libido. Dessa forma, os níveis de serotonina podem mexer no desejo sexual.

Além disso, esse hormônio também tem um papel importantíssimo no estímulo da felicidade, pois atua regulando o humor, as funções cognitivas, o apetite e a sensibilidade. Ou seja, as reações que nos deixam mais felizes.

Algumas dicas para aumentar a produção de serotonina é comer alimentos ricos em triptofano, como tomate, vinho tinto, banana, carnes magras, entre outros, adotar hábitos saudáveis e fazer exercícios físicos. Também é bom praticar atividades ao ar livre, em contato com a natureza, e tomar sol.

Dopamina:

Por outro lado, a dopamina é o hormônio da felicidade que nos causa a sensação de bem-estar e de prazer. Mas esse é um prazer diferente daquele da serotonina. A dopamina está mais ligada com o ciclo de recompensa, de você alcançar um objetivo e ter aquela sensação prazerosa de conquista, de sucesso.

Isso acontece normalmente quando se dá o primeiro passo em direção ao objetivo e quando a meta é alcançada. Por isso, uma das melhores maneiras de estimular a produção da dopamina é definir metas e celebrá-las ao final.

Oxitocina:

Também conhecido como o hormônio do abraço ou do amor, a oxitocina está ligada aos comportamentos maternos. Ou seja, é responsável pelo desenvolvimento de relações emocionais. Ela também está envolvida no mecanismo corporal do parto em mamíferos.

Esse hormônio da felicidade gera sentimentos de calma e segurança. Por isso, é importante na hora de regular a ansiedade. Para melhorar ele é muito fácil,  basta receber um abraço demorado. Presentear e receber presentes também aumentam a produção dessa substância em nosso organismo.

Felicidade, saúde e prevenção:

De acordo com a pesquisa realizada pela empresa CVA Solutions, entre os participantes que se afirmaram felizes, 40% têm Índice de Massa Corpórea (IMC) normal e 51% praticam atividade físicas pelo menos três vezes por semana. A felicidade também está associada à prevenção: 64% dessas pessoas visitam algum médico regularmente e 14,4% participam dos programas de prevenção. Outro dado importante é que 73% dos entrevistados “felizes” não têm doenças crônicas – apenas 7,8% são hipertensos -, e esperam viver até os 91 anos, bem mais do que a expectativa média de vida do brasileiro, que é de 75,8 anos. 

Por conta disso, lembre-se que sua saúde, e consequentemente sua felicidade, também dependem do seu autocuidado com o seu corpo, por isso, não deixe de ir ao médico e fazer um check-up frequentemente para garantir que está tudo bem. 

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Equipe Labi

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