Com o avanço da vacinação, e a queda no número de óbitos por COVID-19, as escolas estão retomando as aulas presenciais de forma obrigatória.
O momento de pandemia gera incertezas e preocupação nos pais e nas crianças. Sabendo que o retorno presencial das aulas é muito importante para o desenvolvimento psicopedagógico das crianças e adolescentes, a dúvida é como fazer esse retorno de forma segura, diminuindo os riscos de infecção e contágio.
Por isso, preparamos este manual com algumas dicas de quais são as melhores práticas para a volta às aulas:
Esses três itens já se tornaram parte da nossa rotina e é essencial manter esses cuidados básicos nas aulas presenciais. É muito importante conversar com os pequenos e explicar a importância de lavar as mãos frequentemente com água e sabão e usar álcool em gel constantemente, principalmente depois de tocar em superfícies como corrimões, maçanetas, entre outros. Além disso, é preciso ensinar as crianças a maneira correta de espirrar e tossir, sempre utilizando a parte interna do cotovelo para cobrir o rosto, flexionando o braço.
Outro ponto importante é verificar se a escola está adotando os protocolos de segurança corretamente, disponibilizando dispensers de álcool em gel, mantendo o distanciamento certo entre as mesas e carteiras e se os funcionários estão usando a máscara corretamente.
A escola tem o seu papel, mas também é muito importante que os cuidados continuem em casa. Antes de tudo, é muito importante conversar calmamente com a criança sobre as mudanças que ocorrerão na rotina da escola, como o uso de máscaras e a importância do distanciamento. Outra dica é fazer da lavagem constante das mãos um hábito de toda a família, e lembre a criança de lavar as mãos com água e sabão na escola.
Além disso, os pais da criança devem ficar sempre atentos aos sintomas, visitar sempre o pediatra e colocar a vacinação de outras doenças em dia, já que os números de imunização infantil têm caído, o que favorece a disseminação de outras doenças infecciosas, como o sarampo.
E o mais importante: em hipótese alguma mande seu filho para a escola caso ele esteja apresentando qualquer sintoma gripal, mesmo que os sintomas sejam leves. Essa regra vale para estudantes, professores e todos os outros funcionários da escola.
Lembre-se: doenças respiratórias virais se manifestam de forma parecida e aquilo que lembra uma gripe ou um resfriado pode ser, na verdade, a COVID-19. Não mandar a criança doente à aula – mesmo que ela só esteja espirrando – é, além de tudo, uma atitude que protege sua família, outros colegas e as famílias de todos que estudam e trabalham na escola.
Geralmente, as salas de aulas são espaços fechados com pouca ventilação, o que facilita a propagação do vírus. Por isso, desenvolver aulas e atividades ao ar livre sempre que possível é uma boa alternativa para esse período.
Outra possibilidade válida, é criar turnos para reduzir o número de estudantes por sala e organizar a saída e a entrada da escola para evitar aglomerações e, nesse primeiro momento, é melhor evitar atividades que promovam o contato direto entre os alunos e manter as janelas e portas sempre abertas.
Sabemos que manter um grupo de crianças com máscaras e respeitando o distanciamento social é uma tarefa difícil, mas especialistas defendem que elas estão em fase de aprendizado e tendem a absorver regras melhor do que os adultos. Porém, é normal que alguns deslizes aconteçam, por isso, é importante investir nos outros recursos, como vigiar a saúde da criança, caprichar na higienização das mãos e manter o distanciamento que for possível.
Na hora do lanche, quando as máscaras são deixadas de lado, é o momento em que há mais risco de contágio entre as crianças e não dá para bobear nem um segundo. É muito importante que os professores e funcionários da escola estejam atentos para orientar os alunos e garantir que o distanciamento de um metro e meio seja cumprido. Outros cuidados essenciais são: evitar falar alto, gritar ou movimentar-se para sentar perto dos amigos.
Uma dica que ajuda a escola a evitar aglomerações nesse momento é a realização de diversos intervalos com grupos diferentes, para que as crianças que já estão em contato em uma sala não se misturem a outras classes. Para estruturas com muitos alunos, uma boa ideia é revezar quem vai lanchar dentro da sala de aula e na área externa.
A volta às aulas presenciais são indispensáveis para o desenvolvimento e aprendizado das crianças e todas essas regras são para evitar que elas fiquem doentes e que também atuem como vetoras da COVID-19. Afinal, se uma turma for demasiadamente exposta, ela pode contribuir para a formação de variantes, que não afetam só a escola em questão, mas todo o mundo.
Todos esses protocolos também valem para os estudantes do ensino médio e ensino superior. Apesar da grande maioria deles já estarem vacinados, é sempre válido lembrar que mesmo assim ainda podem ser infectados e servir de transmissores para a doença. Portanto, nessa etapa da vida em que a socialização é intensa, máscaras se tornam ainda mais indispensáveis.
Caso você apresente algum sintoma, não hesite em fazer um teste de COVID-19. E se você já teve coronavírus, é muito importante fazer um Check-up Pós-COVID para continuar cuidando da sua saúde.
E não se esqueça que você pode contar com o Labi em todos os momentos para te ajudar a cuidar da sua saúde e da sua família. Seja com exames, testes de COVID-19, check-ups ou vacinas, estamos sempre preparados para te oferecer o melhor do cuidado no conforto do seu lar ou em uma de nossas unidades.
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