Depois da infância, período em que a é dada maior atenção à necessidade de se vacinar, muitas mulheres esquecem a importância de manter a imunização em dia. A maioria delas vão descobrir apenas durante a gravidez que existem outras várias vacinas importantes para a saúde da mulher adulta.
Neste artigo, iremos apresentar as vacinas essenciais para as mulheres e para a saúde feminina.
Ao nos vacinarmos, fortalecemos as defesas naturais do nosso corpo, o que impede quadros graves de diversas doenças. É uma forma segura e inteligente de permanecermos saudáveis e fortes.
E vale lembrar que os vírus e bactérias circulam de pessoa para pessoa e, para conseguir se propagar e se reproduzir, eles precisam achar indivíduos que não estão imunizados contra a doença. Portanto, a vacinação em massa diminui significativamente o número de pessoas suscetíveis à infecção e, dessa forma, o vírus não encontra vetores suficientes para circular e se propagar, o que o torna mais fácil de ser contido.
Quando a maioria da população é vacinada, cria-se uma espécie de “escudos invisíveis” que interrompem a cadeia de transmissão do vírus e/ou bactéria. Assim, protegemos indiretamente nossos amigos e familiares vulneráveis à doença. Esse fenômeno é conhecido como imunidade coletiva ou imunidade de rebanho.
A partir das imunizações, a incidência de doenças que acometiam milhares de pessoas todos os anos no mundo inteiro sofreu uma queda acentuada, principalmente, enfermidades como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. No entanto, caso as pessoas parem de se vacinar, essas doenças podem voltar a se tornar uma epidemia e levar milhares de infectados à morte.
Não existe um calendário de vacinação especificamente voltado à mulher. O calendário é dividido em ciclos de vida como bebê, criança, adolescente, adulto e idoso, além de considerar mulheres gestantes.
E é assim que devemos pensar a saúde, uma vez que a criança será uma mulher, passará pela fase da juventude, a fase reprodutiva e se tornará idosa.
Veja abaixo quais vacinas são indispensáveis para a saúde, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm):
A vacinação para Hepatite B começa já na maternidade, enquanto a hepatite A aparece no calendário após os 12 meses de vida. Em adultos, a vacina é recomendada para aqueles que tiveram a vacinação incompleta na infância ou que não sabem se já foram imunizados/já tiveram a doença
Normalmente, recomenda-se uma dose única da Vacina de Febre Amarela durante a vida, a partir dos 9 meses de idade. Entretanto, não há consenso sobre a duração da proteção dessa vacina, então uma dose de reforço passou a ser exigida para quem tomou a vacina antes dos 5 anos de idade.
Quem reside numa região de risco ou vai viajar também precisa tomar uma dose no mínimo 10 dias antes da viagem, pois alguns países pedem a apresentação do comprovante de vacinação contra a doença para o embarque.
Todos devem tomar a Vacina da Gripe anualmente nos meses da sazonalidade do vírus. A Vacina da Gripe Quadrivalente previne contra o H1N1, H3N2 e também contra dois tipos da Influenza B, que dependem do vírus circulante no ano anterior e pode ser aplicada a partir de 6 meses de vida, sem restrições de idade.
Apesar do nome, a Herpes Zóster é causada pelo mesmo vírus da catapora e qualquer um que teve a doença em algum momento pode desenvolver a herpes zóster.
O indicado é tomar uma dose da Vacina de Herpes Zóster a partir dos 50 anos e incluir a vacinação na rotina após os 60.
Considerada uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais perigosas, o papilomavírus humano (HPV) tem mais de 150 subtipos e quatro são especialmente nocivos: os tipos 16 e 18, que podem causar câncer no útero, vagina, vulva e orofaringe; e os tipos 6 e 11, responsáveis pelo aparecimento de verrugas e microlesões nessas mesmas regiões. Estima-se que 80% das mulheres terão contato com essa doença antes dos 50 anos de idade e a vacina é a forma mais eficaz de proteção.
A Vacina de HPV Quadrivalente protege contra o HPV 16, 18, 6 e 11. O esquema de vacinação é dividido em três doses: 0 – 1 a 2 – 6 meses. Mesmo as pessoas que já entraram em contato com o HPV anteriormente devem se vacinar para se proteger contra os outros sorotipos do vírus.
Apesar de ser mais frequente na infância, adultos também podem ser infectados pelo meningococo. Para mulheres adultas, a Vacina Meningocócica B recomendada é de duas doses com intervalo de um a dois meses entre elas.
A meningite é uma doença de alta letalidade e de difícil previsão de antever o próximo surto epidêmico. No mundo todo temos a presença com maior relevância dos meningococos dos grupos A, B, C, W e Y.
A Vacina Meningocócica ACWY protege ao mesmo tempo contra esses quatro sorogrupos diferentes e, por ser uma vacina conjugada, possui efeito mais duradouro e uma dose basta para imunização.
A bactéria pneumococo, responsável pela pneumonia, meningite, otite e outras doenças, também ameaça as mulheres. Três vacinas previnem as infecções dessa bactéria: a vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VCP10), 13-valente (VCP13) e polissacaridica 23-valente (VPP23). O número se refere à quantidade de pneumococos que ela previne.
Para mulheres adultas, a vacinação entre 50-59 anos com VPC13 fica a critério médico. O esquema combinado de VPC13 e VPP23 é recomendado rotineiramente para indivíduos com 60 anos ou portadores de algumas comorbidades.
Criada para proteger contra difteria, tétano e coqueluche, é necessário tomar a Vacina Tríplice Bacteriana Acelular cada 10 anos.
Previne contra caxumba, sarampo e rubéola. Para ser considerado protegido, todo indivíduo deve ter tomar duas doses da Vacina Tríplice Viral na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade. Indivíduos não vacinados ou que não têm o comprovante de vacinação deverão atualizar a vacina anti sarampo, caxumba e rubéola.
Também conhecida como Catapora, a varicela é uma doença contagiosa causada pela infecção do vírus Varicela Zoster. O contágio acontece por meio do contato com o líquido das lesões cutâneas ou pela tosse, espirro, saliva ou objetos contaminados pelo vírus.
A melhor forma de prevenção e controle é por meio da Vacina de Varicela, que deve ser feita na infância. Em adultos, a vacina é recomendada para aqueles suscetíveis à doença e a imunização deve ser feita em duas doses com intervalo de um a dois meses entre elas.
Durante a gravidez, o sistema imunológico fica mais enfraquecido por conta das alterações hormonais e as mudanças que ocorrem no corpo da mulher, o que favorece a queda da imunidade e facilita infecções de maior gravidade.
A vacinação durante esse período é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê, já que os anticorpos adquiridos pela mulher durante a gestação são transmitidos para a criança e foi graças à vacinação de gestantes que o Brasil conseguiu eliminar o tétano neonatal e materno.
É sempre válido lembrar que as vacinas são ferramentas extremamente seguras e eficazes para prevenir doenças infecciosas graves. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de casos graves de doenças e até mesmo de mortes. Por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas evitam de duas a três milhões de mortes.
Além de evitar complicações e óbitos em doenças graves, a vacinação é ainda mais importante na gravidez. Isso porque essas doenças infecciosas podem causar graves danos também para o bebê, como o aborto, a prematuridade e malformações fetais.
Por conta disso, a imunização da gestante com as vacinas indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) para essa fase da vida é imprescindível na proteção dela e do bebê nos primeiros meses de vida.
Outro benefício da vacinação em gestantes é que durante o primeiro ano de vida, o sistema imunológico do bebê se defende de infecções com os anticorpos recebidos da mãe via placenta ou leite materno. Portanto, a vacina protege não somente a mãe como também o bebê.
A Sociedade Brasileira de Imunização (SBim) recomenda que as gestantes tomem durante a gravidez as seguintes vacinas:
Em situações específicas, como epidemias ou quando a mulher apresenta algumas doenças crônicas, outras vacinas podem ser recomendadas. Nestes casos é necessária uma criteriosa avaliação médica para que o imunizante correto seja indicado.
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