Sabemos que o isolamento social é uma das medidas mais efetivas no combate contra a COVID-19 e este é o momento de ficarmos em casa pelo maior espaço de tempo que conseguirmos, especialmente com o aumento significativo do número de casos da doença nas últimas semanas.
Porém, por conta desse cenário, muitas pessoas adiaram seus compromissos com a saúde, como check-ups e consultas, por conta do receio de irem até hospitais ou postos de saúde. Mas, além dos procedimentos eletivos, a vacinação – ponto crucial na nossa imunização e na prevenção de doenças – também está sendo deixada de lado durante a pandemia.
Os dados são extremamente preocupantes e segundo os índices do Programa Nacional de Imunização divulgados em Setembro de 2020, apenas 51% das crianças brasileiras receberam corretamente as vacinas necessárias no ano passado. Esses índices são ainda menores quando falamos da Vacina Tríplice Viral, que protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Apenas 46% das crianças receberam a segunda dose da vacina no ano passado.
De fato, a pandemia exige uma série de cuidados e protocolos de higienização e proteção, porém, alguns compromissos são inadiáveis e a imunização é um deles. A vacina é nossa principal, e por muitas vezes única, arma contra doenças infecciosas. Inclusive, até a Organização Mundial da Saúde (OMS) já ressaltou a importância de se manter o calendário de vacinação atualizado mesmo na pandemia.
A vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai, afirmou que nenhuma vacina é contra uma doença benigna, segundo ela, não existe vacina contra alguma doença que não seja potencialmente grave, que possa levar à morte ou às hospitalizações. Portanto, a vacinação é o principal meio de evitar surtos e epidemias de outras doenças, o que seria extremamente desastroso em meio à crise que já vivemos.
Sabemos que a única coisa que impede novos surtos de doenças já controladas (como a caxumba, sarampo e rubéola que são eliminadas pela Vacina Tríplice Viral) é a vacinação e quando deixamos a imunização pendente corre-se o risco de perdermos vidas por doenças evitáveis.
De acordo com a OMS, nos últimos três anos a mortalidade por sarampo no mundo aumentou em 50% e não coincidentemente o índice de vacinação contra a doença também caiu consideravelmente nesse período. Os indicadores também mostram que em 2019 mais de 207.500 pessoas ao redor do mundo perderam a vida por causa do Sarampo.
Além disso, durante esse período de crise deve existir um esforço ainda maior para evitar uma onda de contágio de doenças evitáveis por vacina, pois com a COVID-19 o sistema de saúde já se encontra debilitado e saturado e o mesmo não teria estrutura para absorver a demanda do aumento de casos dessas outras doenças. Dessa maneira, muitos pacientes não receberiam tratamento adequado.
Não espere até ser exposto a uma doença grave, por exemplo, durante um surto para tomar a vacina, pois durante esses períodos há uma procura muito grande pelos imunizantes e pode não haver tempo para você receber todas as doses necessárias antes de ser exposto ao vírus.
Por isso, não se esqueça de receber as vacinas necessárias, no prazo e frequência corretas. A vacinação é sua principal defesa contra doenças graves que estão controladas, mas não erradicadas.
A vacinação é importante em todas as idades, inclusive na vida adulta, mas é ainda mais necessária no caso das crianças. A imunização infantil é indispensável para garantir o crescimento saudável dos pequenos porque é através da vacina que oferecemos às crianças prevenção precoce, principalmente de doenças que podem deixar sequelas por toda a vida, como a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Não podemos esquecer que o sistema imunológico na infância é mais frágil e por isso elas estão mais suscetíveis a desenvolverem formas graves de doenças como a coqueluche, infecção respiratória que, segundo o Ministério da Saúde, tem um maior índice de letalidade em bebês menores de um ano e pode ser prevenida através da Vacina Pentavalente Acelular.
Além disso, a vacinação infantil traz benefício para toda a sociedade através do “efeito de rebanho” ou imunidade coletiva que é alcançada quando grande parte da população está vacinada contra uma doença, impedindo sua circulação entre os indivíduos por não haverem vetores suficientes para disseminá-la em larga escala.
Apesar de não parecer, as crianças têm um papel fundamental nesse efeito, pois elas são um dos principais vetores de doenças por causa que seu sistema imunológico está em desenvolvimento e elas passam grande parte do tempo próximas de outras crianças e outros adultos.
A Sociedade Brasileira de Imunizações compartilhou uma cartilha expondo os cuidados necessários na hora de comparecer à vacinação:
Com a volta da fase vermelha e o constante aumento no número de casos, não podemos nos descuidar. Por isso, pensando na sua segurança, contamos com o Labi em Casa, nosso serviço de atendimento domiciliar que leva a vacina até você no conforto do seu lar.
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