Mesmo com avanço da medicina e avanços em direção à cura da Aids, o vírus HIV ainda é uma realidade pelo mundo. A prevenção ainda é o melhor meio de se evitar o contágio e, mesmo com a diminuição do preconceito, infelizmente, ele ainda está presente em nossa sociedade. Por isso, o Dezembro Vermelho é tão importante.
O Unaids, programa da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre HIV e aids foi criado em 1996, com o objetivo de criar soluções e ajudar países no combate ao vírus e doença.
Anualmente, ele publica um relatório com dados, estatísticas e diagnósticos sobre o problema ao redor do mundo. O mais recente deles foi divulgado em junho de 2019 e trouxe notícias boas e alguns alertas.
Do lado positivo, o número de mortes relacionadas à aids em 2018 foi de 770 mil. Em relação ao ano de 2010, essa quantidade representa queda de um terço.
Além disso, o documento constatou que três em cada cinco soropositivos no mundo – 23,3 milhões de 37,9 milhões – recebem tratamentos antirretrovirais, um valor recorde.
Na ponta negativa está o Brasil. Na contramão da tendência de queda mundial, o país teve um aumento de 21% no número de infecções, em relação a 2010.
Junto disso, o Unaids chama atenção para queda dos investimentos para luta contra a doença. Em 2018, foram US$ 19 bilhões destinados a programas de combate a aids.
Esse valor é US$ 1 bilhão menor do que o investido em 2017, e US$ 7 bilhões a menos que o valor considerado necessário para 2020, cerca de US$ 26,2 bilhões.
Para conscientizar a população sobre a importância de se prevenir e dos riscos do HIV e da aids, existe um movimento mundial chamado Dezembro Vermelho.
A campanha foi criada pela ONU em 1987. Junto dela, o dia 1º de dezembro foi estabelecido como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde.
Em 1991, o movimento ganhou a cor vermelha, junto com uma fitinha. A ideia surgiu de um grupo de artistas de Nova York, a Visual Aids, que queriam homenagear amigos e colegas que estavam sofrendo com a doença.
O objetivo é reforçar a luta contra a aida e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde.
A transmissão do vírus ocorre pelo contato com sangue, secreção vaginal, esperma ou leite materno contaminado.
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Por isso, a principal forma de prevenção é evitar contato com essas substâncias. Use camisinha em todas as relações sexuais e use luvas para manipular feridas ou líquidos corporais.
Para gestantes contaminadas, siga o tratamento indicado durante a gravidez para evitar contaminação do bebê e não amamente a criança.
Durante muito tempo, pessoas com aids sofreram com as consequências da doença e também com o preconceito. Portanto, é importante ressaltar as formas de transmissão e dizer que qualquer pessoa – independente da orientação sexual, raça, gênero ou religião – está sujeita a contaminação. Por essa razão, precisamos quebrar mitos e tabus.
A aids é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), mas não é apenas pela relação sexual que ocorre a contaminação.
Além do sexo sem uso de camisinha, o vírus pode ser transmitido pelo uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, instrumentos cortantes ou que perfuram que não estejam esterilizados e de mãe infectada para o filho durante a gestação, no parto ou amamentação.
Do outro lado, beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; sabonete, lençóis e toalhas; talheres e copos; banheiro; piscina; doação de sangue e pelo ar NÃO transmitem a doença.
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