O mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher, já que durante o mês temos a campanha de Março Lilás que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo de útero.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama e é a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil. A doença, entretanto, pode ser descoberta durante exame de rotina e atinge altas taxas de cura quando detectada e tratada no início.
O câncer do colo de útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos específicos do Papilomavírus Humano – HPV. A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa câncer.
Porém, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para a doença. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.
Alguns fatores que favorecem o aparecimento do câncer de colo de útero são:
O câncer de colo do útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano que é responsável por quase todos os casos da doença.
Existem mais de 100 variações do vírus HPV e a maioria delas não causa grandes danos ao organismo. Porém, algumas variantes são extremamente prejudiciais à saúde e são responsáveis por causar doenças graves. E a principal forma de se proteger contra as formas mais agressivas do vírus é através da Vacina de HPV Quadrivalente.
O HPV-16 e o HPV-18 são os tipos cancerígenos mais comuns e são responsáveis por quase 70% dos casos de câncer de colo do útero, e também contribuem para o surgimento de inúmeros casos de câncer peniano, anal, na cavidade oral e traqueia.
Já o HPV-6 e o HPV-11 são dois tipos do vírus que não causam câncer, porém são responsáveis por causar verrugas genitais – também conhecidas como crista de galo – que atrapalham a vida sexual e causam desconforto na região genital. É importante ressaltar que as pessoas podem ser infectadas com mais de uma variante do vírus HPV ao mesmo tempo.
Vale lembrar que o HPV é transmitido principalmente por contato sexual e a maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual. Por conta disso, se vacinar contra o HPV é essencial e imprescindível.
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Nos estágios mais avançados, a paciente pode apresentar dores pélvicas de forte intensidade, anemia, dores na região lombar, alterações miccionais e no hábito intestinal.
A melhor maneira de se proteger contra o câncer de colo do útero é através da Vacina de HPV Quadrivalente que imuniza o organismo contra o HPV 16 e 18, diminuindo drasticamente as chances de desenvolver a doença, e dos tipos 6 e 11 que causam as verrugas genitais. Portanto, se imunizar contra o HPV é uma importante e indispensável arma na prevenção do câncer.
Além disso, a resposta do sistema imunológico após a vacinação contra o HPV é muito mais forte do que a resposta após a infecção natural, fornecendo às pessoas uma proteção imune forte e de longo prazo contra o HPV. Vale ressaltar que a Vacina de HPV Quadrivalente tem eficácia comprovada e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a OMS, a melhor maneira de prevenir o HPV é ser vacinado antes de iniciar a atividade sexual, já que as vacinas são preventivas e não podem tratar infecções já existentes.
Tendo isso em vista, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam que a Vacina de HPV Quadrivalente seja tomada principalmente por:
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) ressalta que homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento – ou seja, mulheres acima de 45 anos e homens acima de 27 anos – também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.
Lembre-se: tanto a Organização Mundial da Saúde quanto a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) ressaltam a importância de tomar a Vacina de HPV Quadrivalente ainda na infância (a partir dos 9 anos de idade), antes do início da vida sexual. Essa é a maneira mais eficaz e mais importante de evitar a infecção por HPV.
A Vacina de HPV Quadrivalente possui um esquema vacinal, ou seja, quantidade e tempo entre as doses, que varia de acordo com a idade em que a pessoa recebe a primeira dose:
Entre 9 a 14 anos:
A partir dos 15 anos:
Vale ressaltar que independentemente da idade, pessoas imunodeprimidas por doença ou tratamento também devem receber três doses do imunizante e, assim como pessoas a partir dos 15 anos, devem tomar a segunda dose dois meses após a primeira dose e a terceira, seis meses após a primeira dose.
No Labi, a Vacina de HPV Quadrivalente está disponível para todas as pessoas a partir de 9 anos, sem restrição de idade e sem necessidade de pedido médico.
Proteja você e sua família se vacinando aqui no Labi, onde você toma suas vacinas de maneira acessível e descomplicada, podendo se vacinar sem sair da sua casa, no conforto do seu lar, com o Labi em Casa.
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