O aleitamento materno é um dos momentos mais importantes entre mãe e bebê. Os benefícios do leite materno são muitos. Ele proporciona todos os nutrientes necessários que um recém-nascido precisa, fortalece o sistema imunológico da criança e ajuda a prevenir doenças como diabetes, obesidade e hipertensão. Além disso, para a mãe, a amamentação auxilia nas contrações uterinas, fazendo com que o órgão volte ao seu tamanho normal mais rapidamente.
Além de servir como fonte de alimentação, o aleitamento é considerado um ato de amor e uma forma de criar laços com a criança. Entretanto, ainda existem muitas dúvidas sobre essa prática. Aproveitando o Agosto Dourado, mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, conheça os mitos e verdades sobre a amamentação.
Segundo especialistas, a apojadura (descida do leite) não deve ser dolorida. Já o ato de amamentar pode ser incômodo no começo, mas com o tempo tudo se torna muito natural e prazeroso. Deve-se observar, portanto, se a pega (o encaixe do boca do bebê no seio) está correta e, sempre que possível, massagear o seio para que o leite não empedre. Lembre-se: a melhor posição para amamentar é a que mãe e bebê sintam-se confortáveis.
Não, o tamanho dos seios é consequência do tecido gorduroso que não interfere na produção de leite. Portanto, é mito dizer que formato ou tamanho influenciam na quantidade produzida.
Não existe leite fraco e sim técnicas erradas de amamentação. Mamar pouco e em frequências baixas são alguns exemplos de formas incorretas. Toda mãe tem capacidade para dar leite ao bebê e garantir todos os nutrientes e anticorpos necessários para o crescimento da criança.
Durante a gestação, é normal o corpo da mulher mudar, e isso inclui os seios. Entretanto, amamentar não deixa os seios flácidos como muita gente acredita. Normalmente, a queda do peito está associada a fatores hereditários, idade, aumento de peso ou musculatura de sustentação das mamas.
Não é necessário entrar em uma dieta restrita, porém, deve-se manter uma alimentação equilibrada e variada. Priorize comidas naturais e, caso sinta que algo provocou desconforto no bebê, suspenda-o por alguns dias e volte a introduzi-lo mais adiante para ter certeza.
Pelo contrário, quanto mais você amamentar ou estimular os seios, mais leite será produzido. Agora que você já sabe que doar é ótimo para o seu corpo e para outras famílias, que tal se tornar uma doadora? Vá a qualquer uma das unidades da Rede Global de Bancos de Leites Humanos (rBLH) e faça a sua doação.
Você sabia que durante os períodos de férias há uma queda no número de doadoras? De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o número chega a ser 55% menor do que em outras épocas do ano. Ajude outra mãe a alimentar o seu filho.
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