Vírus do HIV: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

Publicado por: Equipe Labi Equipe Labi
27/12/2019
4 minutos de leitura

O vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, e seus sintomas são motivos de grande preocupação para a sociedade, sendo o causador da Aids e afetando a vida de milhões de pessoas no mundo todo.

Só no Brasil são diagnosticados mais de 150 mil novos casos da doença todo ano, de acordo com dados do Ministérios da Saúde.

O Labi oferece um teste completo sobre a saúde sexual. Com ele é possível fazer uma investigação completa sobre as principais doenças sexualmente transmissíveis.

Mas o que é o vírus?

Ele é classificado como um retrovírus. Assim como outros seres desse tipo, como o da gripe, eles têm algumas semelhanças. Entre elas, período de incubação prolongado antes do aparecimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imunológico.

A principal diferença entre um vírus e um retrovírus está no processo de duplicação. Um vírus contém DNA ou ARN como seu material genético. Para se reproduzir, ele precisa entrar em uma célula hospedeira e inserir seu material genético nela. É então que ele faz várias cópias e infecta o corpo humano.

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Já um retrovírus transporta um material genético reverso, chamado RNA. Relembrando as aulas de biologia da escola, o RNA é uma molécula complementar, que ajuda o DNA a realizar suas funções.

É ai que está a característica especial de um retrovírus. Com esse RNA, ele consegue fazer uma cópia do DNA das células e infectá-las. Esse processo é chamado pela ciência de transcrição reversa. Essa cópia de DNA produzida pelo retrovírus se integra ao DNA original das células e acaba sendo replicada como se fosse o material genético “certo”.

A transcrição reversa acaba sendo muito rápida que um processo normal e não é muito precisa. Portanto, as cópias feitas pelo retrovírus podem ser diferentes entre si. Essas características tornam os tratamentos contra eles bem complicados.

Consequências

O vírus do HIV causa a Aids – uma doença que ainda, infelizmente, não tem cura. Porém, é importante ressaltar que uma pessoa pode ter o vírus no corpo e não desenvolver a doença.

É possível que indivíduos possam nunca manifestar o problema ao longo da vida, mas os riscos de contaminação existem. Por isso é fundamental prevenir.

Quando o vírus é ativado dentro do organismo, ele ataca especialmente o sistema imunológico. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.

O Labi tem em seu portfólio de exames o teste que identifica o HIV. Caso tenha passado por algum situação de risco, é muito importante verificar a presença ou não do vírus. Acesse o site e saiba mais!

Sintomas do HIV

A aids tem diferentes fases. Em um primeiro momento, quando ocorre a infecção e o sistema imunológico começa a ser atacado, o corpo pode levar de 30 a 60 dias para apresentar os primeiros sinais da doença.

Os sintomas do HIV são semelhantes ao de uma gripe, por exemplo febre e mal-estar, além de diarreia e aumento dos gânglios.

Posteriormente, com o aumento da quantidade do vírus do HIV no corpo e o enfraquecimento do organismo, surgem outros sintomas.

Perda de peso, anemia, suores noturnos, perda de memória e dificuldade de concentração. Junto disso, estando com a imunidade baixa, a aids favorece o surgimento de outras doenças.

O indivíduo então pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Tratamento para os sintomas HIV

Como dito acima, não há cura para o vírus HIV. Mas atualmente existem tecnologias avançadas que permitem o paciente levar uma vida normal.

A medicação é conhecida como coquetel antirretroviral ou anti-HIV. É uma combinação de remédios potentes que atacam o vírus em diferentes fases. Eles auxiliam a manter a imunidade do indivíduo e evita complicações da imunodeficiência.

Na fase inicial da medicação pode causar alguns efeitos colaterais, como diarreia, vômito, náusea e insônia. Porém, esses sintomas passam.

Adotar um estilo de vida saudável também auxilia no tratamento, com alimentação balanceada e prática de atividades físicas.

Importante ressaltar que a medicação nunca pode ser interrompida por vontade própria e o acompanhamento médico é essencial para acompanhar a aids e possíveis alterações no organismo.

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