Cada vez mais temos ouvido falar na Vitamina D e nos seus inúmeros benefícios para a saúde. Sabemos que esse elemento é essencial para o funcionamento do corpo e que sempre devemos ficar de olho nos níveis de Vitamina D em nosso organismo.
Mas, afinal, você sabe o que é e qual a importância da Vitamina D para o nosso corpo? Preparamos este artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.
A Vitamina D é uma das 13 vitaminas descobertas no início do século XX por médicos que estudavam doenças provenientes de deficiência nutricional. Em pequenas quantidades, essa vitamina é capaz de desempenhar um papel crucial no metabolismo do organismo.
E, apesar de ser chamada de vitamina, ela é considerada, na verdade, um hormônio esteroide que se desenvolve em nosso organismo somente com a exposição ao sol, ou seja, ela não é produzida naturalmente. Essa substância é de fundamental importância para o funcionamento correto do organismo, sobretudo para a manutenção do vigor e força dos ossos e dos músculos.
Os principais benefícios da Vitamina D envolvem a regulação da absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, manter o cérebro funcionando, fortificar ossos, dentes e músculos. Para as mulheres, ela é fundamental na prevenção da osteoporose, doença que atinge milhares de pessoas em todo o país, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Já a sua ausência está relacionada a várias doenças, como infecções virais e bacterianas, doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas.
A Vitamina D e seus metabólitos têm sido envolvidos em muitas funções importantes para o nosso organismo e saúde, como:
A vitamina D é um hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo em nosso organismo, aumentando a absorção desses sais minerais no intestino. É responsável pela saúde dos ossos e tem um papel importante na força muscular.
O cálcio e o fósforo, substâncias reguladas pela vitamina D, têm um papel importante na contração muscular, inclusive do coração, que também é um músculo. Quando há a deficiência da vitamina no organismo, é maior o risco de quedas e fraturas, devido à fraqueza muscular. No coração, ela tem influência no controle das contrações do músculo cardíaco, importante no bombeamento de sangue para o corpo.
As células que fazem parte do sistema imunológico, como os linfócitos, têm receptores para a vitamina D, que atuam no fortalecimento do sistema de defesa, auxiliando na prevenção de infecções e doenças.
A dieta e a exposição solar diárias são importantíssimas para a manutenção dos níveis normais de vitamina D no organismo e vale dizer que os valores de referência, que indicam a quantidade correta que devemos ter da vitamina em nossa corrente sanguínea, variam de acordo com a idade e condições individuais.
Portanto, é importante conversar com um profissional especializado sobre o assunto e nunca – em hipótese alguma – se automedicar.
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E vale lembrar que existe um grupo de pessoas que são de risco para hipovitaminose D, ou seja, a falta de vitamina no organismo e essas pessoas devem ficar ainda mais atentas aos seus níveis de Vitamina D. São elas:
A deficiência de Vitamina D pode reduzir as taxas de cálcio no organismo, prejudicando a formação dos ossos e o crescimento em crianças e a remodelação óssea em adultos, podendo evoluir para osteopenia e osteoporose. Ainda nas crianças, o raquitismo é o quadro mais grave ocasionado pela falta de Vitamina D.
Além das alterações ósseas, a deficiência deste elemento causa o comprometimento da força e da contratilidade (habilidade de contração) muscular, gerando fraqueza muscular e, em última instância, causa a sarcopenia, que é a diminuição da massa muscular no corpo. Porém, seu uso deve ser feito apenas com recomendação médica, pois em excesso, a Vitamina D aumenta a concentração de cálcio no sangue, o que favorece a formação de cálculos renais.
Os sintomas mais comuns de intoxicação pela vitamina D são as náuseas, a sede, a fraqueza, o nervosismo, o aumento da pressão arterial e a vontade de urinar.
De acordo com dermatologistas, apesar de o sol ser essencial para a absorção da vitamina, não é preciso exagerar. O melhor horário para tomar sol é antes das 10h ou após às 16h e alguns minutos já são suficientes, não sendo necessário ficar muito tempo tomando sol.
Mas, lembre-se: para que o organismo absorva a vitamina D, a exposição ao sol deve ser feita sem o uso do protetor solar e não é necessário ficar exposto na piscina ou na praia. Atividades simples, como caminhadas e prática de exercícios ao ar livre, já fornecem a quantidade diária necessária que o organismo precisa.
Além do sol, a alimentação também é uma aliada para ajudar a manter os níveis da vitamina D equilibrados. Ela pode ser encontrada em peixes de água salgada, como sardinha e salmão, carnes, leite, ovos, manteiga, cogumelos, castanhas e nozes, feijão, couve, espinafre, entre outros alimentos.
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