Doença celíaca: saiba tudo sobre essa doença autoimune

Publicado por: Equipe Labi Equipe Labi
03/10/2022
7 minutos de leitura

A doença celíaca pode causar complicações graves, principalmente em crianças. E qualquer pessoa pode desenvolver a doença. Os celíacos acabam sendo afetados por um problema associado ao glúten, que inflama as paredes do intestino delgado e dificulta a absorção de nutrientes.

O único tratamento conhecido é eliminar o glúten da alimentação. Mas, não se preocupe! Há muitos alimentos permitidos para que o celíaco mantenha uma dieta saudável e saborosa.

O que é a doença celíaca?

A doença celíaca é um distúrbio autoimune que pode causar vários sintomas, desde problemas digestivos até irritabilidade, problemas de pele e deficiências nutricionais.

Esses sintomas são desencadeados pela ingestão de glúten – um tipo de proteína encontrada no trigo, cevada e centeio – que desencadeia uma resposta imune, causando inflamação e danos ao intestino delgado.

Tenha em mente que os sintomas da doença celíaca podem variar muito de pessoa para pessoa e algumas pessoas com doença celíaca podem não notar nenhum sintoma. Ainda assim, se você tiver algum dos sintomas a seguir, pode ser um sinal de que você deve fazer o teste para confirmar se tem a doença:

  • Diarreia crônica.
  • Prisão de ventre crônica.
  • Distensão abdominal.
  • Vômitos.
  • Dor abdominal.
  • Depressão.
  • Desnutrição com déficit de crescimento.

Outros sintomas não digestivos também podem ser observados:

  • Irritabilidade.
  • Osteoporose.
  • Mancha nos dentes.
  • Esterilidade.
  • Anemia ferropriva não curável.
  • Emagrecimento e falta de apetite.
  • Baixa estatura.

Caso você tenha um dos sintomas mencionados, temos uma dica para você.

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Isso causa lesões e prejudica seu funcionamento normal e a absorção de nutrientes como carboidratos, gorduras, proteínas, sais minerais e água. Portanto, pode ter consequências mais graves sem o tratamento adequado.

Celíacos: quais alimentos são permitidos?

O glúten é uma proteína presente em alguns cereais, que fazem parte da nossa alimentação, como pães, cervejas e bolos. Caso a pessoa seja diagnosticada com a doença celíaca, algumas opções de alimentos são:

  • Massas: desde que sejam feitas com as farinhas permitidas, como farinha de chia, farinha de linhaça, farinha de amêndoa, farinha de amaranto, farinha de gergelim, entre outras.
  •  Verduras, frutas e legumes: todos, crus ou cozidos.
  •  Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados (se não houver intolerância à lactose).
  •  Óleos e azeites.
  •  Carnes e proteínas: bovina, suína, frango, peixes, ovos e frutos-do-mar.
  •  Grãos: feijão, lentilha, ervilha, grão de bico e soja.
  • Sementes oleaginosas: nozes, amêndoas, amendoim, castanhas da Amazônia e caju, avelãs, macadâmias, linhaça, gergelim, abóbora, etc.
  • Cereais sem glúten: arroz, milho, painço, quinoa, amaranto e trigo-sarraceno.
  • Farinhas: de arroz, amido de milho (tipo “maisena”), fubá, farinha de mandioca, fécula de batata, farinha de soja, polvilho, araruta, flocos de arroz e milho.
  • Produtos livres de glúten.

A indústria já oferece produtos sem glúten em sua composição. Apesar disso, é de extrema importância ler com atenção os rótulos dos alimentos. É obrigatório por lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2003) que todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten.

Não compre algo que tenha composição desconhecida. Se tiver dúvida, ligue para o fabricante para tirar dúvidas.

Também vale ficar atento à possibilidade de contaminação cruzada. Os produtos classificados como isentos de glúten podem sofrer alterações na sua composição devido a erros no manuseio e processamento. Um caso muito conhecido dessa contaminação é a aveia que, apesar de não ter glúten em sua composição, geralmente, é processada nas mesmas máquinas que o trigo e a cevada. Por isso, não é possível garantir que a aveia que você comprou no mercado, não possui glúten.

Outro problema colateral dos produtos industrializados sem glúten é que eles não são tão saudáveis e são muito alterados pelas fabricantes. Por exemplo, uma das funções do glúten é dar elasticidade e maciez à textura de massas. Para substituir a proteína e conseguir o mesmo efeito, as empresas acabam colocando mais aditivos, gordura, sal e açúcar. Isso torna eles muito mais calóricos que o usual.

Diferença entre doença celíca e sensibilidade ao glúten (SGNC)

A diferença com essa condição similar a doença celíaca é justamente o prejuízo ao organismo. No caso da Sensibilidade ao Glúten, não existe um componente imunológico bem definido. Ou seja, o alimento não é bem aceito pelo nosso corpo, causando sintomas semelhantes como dor abdominal e cansaço.

Porém, ao contrário da doença celíaca, a sensibilidade ao glúten não danifica o intestino delgado e não prejudica a absorção correta de nutrientes importantes.

Como tratar a doença celíaca?

O único tratamento é abolir o glúten da alimentação. A partir do momento do diagnóstico, é muito importante buscar alimentos livres de glúten.

Os pacientes também precisam ser orientados sobre possível contaminação cruzada na preparação de alimentos e, até mesmo, medicamentos.

Por causa da restrição alimentar, uma ida ao nutricionista pode ajudar bastante. É importante verificar possíveis deficiências nutricionais e, se necessário, tomar suplementos vitamínicos e minerais. Além disso, algumas dicas importantes são:

  • Prefira alimentos preparados de maneira simples ou frescos e evite aqueles com preparações muito elaboradas.
  • Tempere a salada com limão, pouco sal e azeite.
  • Evite alimentos fritos. O óleo pode ter sido utilizado para a fritura de alimentos que contêm glúten.
  • Cuidado no compartilhamento de utensílios, que também podem ser contaminados, como assadeiras, pratos e talheres.
  • Ao fazer uma viagem, pesquise bastante os estabelecimentos da região para evitar surpresas desagradáveis.

Doença celíaca: diagnóstico

No Labi, temos disponível o exame IgE Específica – Glúten (F79) que ajuda no diagnóstico da doença celíaca. Este exame é bastante simples e é feito com uma amostra de sangue de uma veia, geralmente localizada no braço. O resultado sai em apenas 4 dias úteis e pode ser consultado em nosso site em poucos cliques.

A coleta também é descomplicada e pode ser realizada em uma de nossas unidades, sem agendamento, em São Paulo, interior e Rio de Janeiro ou na sua casa.

Seja com Exame lgE Específica – Glúten (F79), ou com exames, check-ups, vacinas e testes, no Labi você pode cuidar da saúde sem complicação com os melhores preços do mercado. Estamos prontos para te atender em uma de nossas unidades, sem precisar de agendamento no conforto da sua casa, por meio do Labi em Casa, nosso atendimento domiciliar.

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