Atenção à dengue no verão

Publicado por: Equipe Labi Equipe Labi
18/02/2020
3 minutos de leitura

Durante o verão, a incidência de doenças como dengue, zika e chikungunya aumenta. A alta temperatura e chuvas, típicas da estação, formam um ambiente perfeito para o Aedes aegypti se desenvolver. Por isso, é muito importante tomar alguns cuidados para evitar uma infecção.

Aedes aegypti e a dengue

Aedes aegypti é o nome científico do mosquito que transmite as doenças chamadas de arboviroses. São elas: dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Apesar de sua fama no Brasil, o inseto surgiu no continente africano e veio para o país por volta de 1920 quando assustou a todos com a febre amarela. Uma das peculiaridades do mosquito é a presença de listras brancas na cabeça, pernas e troncos.

  • Dengue: dor de cabeça e dor no corpo, febre alta súbita, náusea e vômitos. Às vezes causa manchas vermelhas no corpo e coceira.
  • Zika: dor de cabeça e dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, febre não muito alta, vermelhidão nos olhos e cansaço. Algumas pessoas não apresentam sintomas.
  • Chikungunya: dor de cabeça constante, febre alta súbita, dor forte nas articulações com inchaço e manchas vermelhas no corpo e coceira intensa. Pode ocorrer com a dengue, e seus sintomas se confundem.
  • Febre amarela: dor de cabeça e dor no corpo, mal-estar, febre alta e calafrios.

Como evitar a infecção

Segundo dados da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), de 1º de janeiro a 9 de dezembro de 2019, foram registrados 16.676 casos de dengue e um de chikungunya na cidade de São Paulo. Foi o segundo maior número de casos dessa doenças, perdendo apenas para 2015, quando houve mais de 100 mil notificações. E, para este ano, a expectativa é que o número cresça.

De acordo com especialistas, cerca de 80% das pessoas que vivem em grandes centros urbanos já tiveram exposição ao vírus 1. Isso significa que estão mais vulneráveis a outros tipos. Esse dado somado ao verão e ao comportamento das pessoas, faz com que o cenário epidemiológico não seja otimista.

Para evitar essa possibilidade, é preciso ter os seguintes cuidados:

  • Evitar acúmulo de água parada em pneus, quintais, garrafas e pratos de plantas
  • Manter a caixa d’água sempre fechada
  • Usar repelentes ao longo do dia (principalmente os com icaridina)

Conforme infectologistas, não existe um tratamento específico para pacientes diagnosticados com dengue. Por isso, ao identificar algum dos sinais descritos acima é recomendado que a pessoa procure imediatamente ajuda profissional. No Labi, estão disponíveis exames para a detecção de dengue, zika vírus e chikungunya.

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