Todo mundo já ouviu falar de colesterol, seja na televisão ou após uma consulta de rotina com o médico ou em uma conversa de família. Mesmo assim, muitas pessoas não entendem o quão importante é manter os níveis dessa substância em níveis saudáveis e como isso pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm doenças cardíacas e mais de 380 mil pessoas morrem todos os anos por conta dessas doenças, o que é 30% das mortes registradas no país e o colesterol é uma das principais causas destas doenças.
O colesterol é uma substância cerosa e gordurosa que nosso fígado produz naturalmente. Apesar de sua associação com problemas de saúde, o colesterol é fundamental para a vida, sendo necessário para produzir as membranas celulares e certos hormônios, como o cortisol, conhecido popularmente como ‘hormônio do estresse”, e hormônios sexuais, como a progesterona e estrógenos. O colesterol também está envolvido na produção de Vitamina D, que ajuda o corpo a absorver o cálcio, e desempenha um papel na produção de algumas das substâncias necessárias para digerir os alimentos.
O colesterol “viaja” no sangue na forma de lipoproteínas, que são pequenas moléculas de gordura envoltas em proteínas e pode ser classificado em dois tipos: lipoproteína de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de alta densidade (HDL).
O LDL, às vezes, é chamado popularmente de colesterol “ruim”, pois é o tipo de colesterol que pode entupir suas artérias e causar doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs. Por outro lado, o HDL ou colesterol “bom”, ajuda a “limpar” as artérias e proteger a sua saúde e sistema cardiovascular. Do fígado, o excesso de colesterol LDL é removido do corpo.
Ao contrário dos triglicérides que são provenientes unicamente da alimentação e servem de reserva de energia, o colesterol é, na maior parte, produzido pelo fígado, cerca de 70%, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Ingerir muitos alimentos ricos em colesterol, gorduras saturadas e gorduras trans pode aumentar o risco de desenvolver colesterol alto. Além disso, outros fatores podem contribuir para níveis altos de colesterol:
A nossa genética também pode influenciar no aumento das chances de desenvolver colesterol alto, pois certos genes instruem o corpo sobre como processar o colesterol e as gorduras.
Por fim, outras condições de saúde, como diabetes e hipotireoidismo, também podem aumentar o risco de desenvolver colesterol alto e complicações relacionadas.
É importante lembrar que, apesar de obesidade estar relacionada a níveis altos de colesterol, pessoas magras ou com o peso ideal, também pode ter desequilíbrios nesses níveis e, consequentemente, terem risco de sofrerem infartos e outras doenças. Isso acontece porque para manter os níveis de colesterol saudáveis dependemos mais da taxa de remoção do colesterol pelo fígado, que é influenciada pela genética.
Segundo a Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, publicada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, após jejum de 12 horas, os níveis de colesterol desejáveis em adultos maiores de 20 anos são:
Valores normais: resultados menores que 150.00 mg/dL;
Valores no limite: resultados entre 150.00 e 200.00mg/dL;;
Valores altos: resultados maiores que 200.00mg/dL são considerados alto e precisam de acompanhamento médico.
Hoje, é possível medir os níveis de colesterol com rapidez e praticidade. No Labi, você pode fazer um dos exames e testes disponíveis sem complicação.
Sem tratamento, o colesterol alto pode causar o acúmulo de placas nas artérias. Com o tempo, essas placas de gordura podem estreitar as artérias, dificultando a circulação do sangue, uma condição conhecida como aterosclerose
A aterosclerose é uma condição séria que, além de limitar o fluxo de sangue através de suas artérias, também aumenta o risco de desenvolver coágulos sanguíneos perigosos. A aterosclerose pode resultar em muitas complicações que podem prejudicar a sua saúde como:
Se você tem colesterol alto, seu médico pode recomendar mudanças no estilo de vida para ajudar a reduzi-lo. Por exemplo, podem ser recomendadas mudanças na sua alimentação, exercícios ou outros aspectos de sua rotina diária, como parar de fumar.
Medicamentos e outros tratamentos também podem ser prescritos de acordo com a necessidade de cada paciente.
O importante é não desanimar. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a cada 40 mg/dL de colesterol LDL reduzidos, o risco de infarto se reduz em 20%, ou seja, é possível reverter este quadro! Converse com um médico sobre estratégias para reduzir os seus níveis de colesterol.
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Você não pode controlar os fatores de risco genéticos para colesterol alto. No entanto, os fatores de estilo de vida podem ser gerenciados. Segundo as sociedades médicas e especialistas, para diminuir o risco de desenvolver colesterol alto algumas mudanças de estilo de vida podem ajudar:
Siga as recomendações do seu médico para a triagem de rotina do colesterol. Se você estiver em risco de colesterol alto ou doença cardíaca coronária, eles provavelmente o encorajarão a testar seus níveis de colesterol regularmente.
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E lembre-se: seja com exames, testes, vacinas ou check-ups, conte sempre com o Labi para te ajudar a descomplicar seus cuidados com a saúde.
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