Setembro Dourado: juntos contra o câncer infantojuvenil

Publicado por: Equipe Labi Equipe Labi
03/09/2019
2 minutos de leitura

A adoção de cores para cada mês serve como estratégia para alertar sobre certas doenças e divulgar o esforço de diversas pessoas contra elas. Entre as mais conhecidas estão o Outubro Rosa e o Novembro Azul, para informar sobre câncer de mama e de próstata, respectivamente. Com o objetivo de conscientizar sobre o câncer infantojuvenil o mês de setembro é chamado de Setembro Dourado.

O câncer nos mais novos, além de ser confundido com os sintomas de outras doenças mais comuns, desenvolve-se mais rapidamente. Falar sobre o câncer infantojuvenil é falar também sobre tempo. Uma vez que o processo de crescimento da criança estimula o crescimento do tumor.

Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

A criação do Setembro Dourado é de grande relevância para colocar foco em um delicado tema: assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos.

A importância de identificar os sintomas

Nos últimos 40 anos, o progresso no tratamento do câncer foi extremamente significativo. Hoje, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado em centros especializados. Confira alguns sintomas que servem de alerta para identificar a doença:

  • Dores de cabeça, sobretudo se forem incomuns e contínuas, além de vômitos frequentes pela manhã ou com piora ao longo do dia;
  • Perda de peso inexplicada, febre e sudorese noturna;
  • Inchaço abdominal;
  • Dores nos membros e inchaços sem qualquer sinal de infecção ou trauma;
  • Caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores e não acompanhados de febre – além de outros sinais de infecção;
  • Palidez, dor óssea e hematomas ou sangramentos pelo corpo;
  • Tosse persistente ou falta de ar;
  • Alterações oculares: embranquecimento da pupila, estrabismo recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos.
Quer receber novidades? Assine nossa newsletter

Quer receber novidades? Assine nossa newsletter: