No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes estima que 13 milhões, ou seja, quase 7% dos brasileiros, sejam diabéticos. Os números são ainda mais preocupantes quando olhamos para o futuro, que prevê – segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF) – um aumento de 50% nos casos de diabetes na América do Sul até 2045.
Estes dados alarmantes demonstram a urgência de falarmos sobre o diabetes e maneiras de preveni-lo. Pensando nisso, neste artigo responderemos as 10 dúvidas mais buscadas na internet sobre a doença.
O diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar/glicose no sangue. Isso ocorre porque a insulina, hormônio responsável por transportar a glicose do sangue para o interior das células, não é produzida ou não funciona corretamente, fazendo com que a quantidade de glicose no sangue fique constantemente elevada, a hiperglicemia.
Quando o teste de glicemia em jejum atinge o valor de 126 mg/dl é considerado diabetes. Já quando os níveis estão entre 100 e 125 mg/dl considera-se pré-diabetes e níveis normais de glicemia estão entre 70 mg/dl a 100 mg/ld. É necessário ter dois exames com esta alteração para o diagnóstico de diabetes. Um resultado alterado deve ser repetido para confirmação.
Podemos separar o diabetes em dois tipos: tipo 1 e tipo 2. O diabetes tipo 2 tem uma incidência maior sendo aproximadamente 90% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, e está relacionado à resistência à insulina nas células. Ou seja, apesar de o pâncreas produzir o hormônio, ele não consegue atuar corretamente, deixando os níveis de açúcar constantemente elevados no sangue.
Ao contrário do tipo 2, no diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina suficiente, o que mantém os níveis de açúcar no sangue igualmente elevados. Relacionado a fatores genéticos, esse tipo de Diabetes do tipo 1 representa entre 5% a 10% do total de casos, sendo, portanto, menos comum. Além disso, este diabetes surge, no geral, na infância e adolescência.
Pré-diabetes significa que a pessoa tem um nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não alto o suficiente para se qualificar como diagnóstico de diabetes tipo 2. Esta fase intermediária é assintomática, por isso, recomenda-se que pessoas que tenham algum fator de risco, meçam periodicamente as suas taxas de glicemia.
O pré-diabetes é como se fosse uma janela de oportunidade, na qual temos a chance de reverter o quadro para que ele não se torne um diabetes tipo 2. E estudos mostram que essa reversão é possível. De acordo com uma revisão de 2017, a cada 2,2 kg perdidos, o risco de diabetes tipo 2 se reduz em 16%.
A maioria das pessoas sabem que boca seca e sede constantes são sintomas clássicos da doença, mas você sabia que existem outros sintomas que merecem atenção? Confira a seguir os principais sintomas do diabetes:
Mulheres com diabetes também podem ter infecções do trato urinário ou candidíase vaginal, além de pele seca e coceira na região íntima.
É importante dizer que, mesmo tendo causas diferentes, os sintomas dos dois tipos de diabetes são bastante parecidos. Por isso, é necessário o acompanhamento médico para saber se você tem diabetes e qual o tipo. Isso faz toda a diferença no tratamento adequado que este profissional te indicará.
A maioria dos casos de diabetes são assintomáticos e a pessoa só percebe que tem a doença quando as complicações, como danos à visão e aos rins e problemas de cicatrização, começam a surgir. E sobre isso, os números são preocupantes: segundo o Atlas do Diabetes de 2019, 46% dos brasileiros diabéticos não sabem que têm a doença, cerca de 8 milhões de pessoas.
Já a Sociedade Brasileira de Diabetes estima que, no momento do diagnóstico do diabetes, 17% a 22% dos pacientes já têm microalbuminúria (um indicador precoce de problemas no rim), entre 14% a 48% já têm algum grau de neuropatia periférica diabética, lesões nos nervos periféricos de algumas regiões do corpo, como pés e mãos e de 8% a 16% das pessoas já apresentam retinopatia (danos aos vasos sanguíneos da retina que podem prejudicar irreversivelmente a visão).
A boa notícia é que é possível saber se você tem a doença com um dos exames disponíveis no Labi, como o check-up do diabetes, teste de glicemia, teste de glicemia em jejum, entre outros. Tudo isso conforto da sua casa ou em uma de nossas unidades modernas e estrategicamente localizadas.
É mais provável que você tenha diabetes tipo 1 se você for criança ou adolescente, tiver pais ou irmãos com a doença ou carregar certos genes ligados à doença. Já para diabetes tipo 2 são considerados os seguintes fatores de risco:
É possível tratar o diabetes com medicamentos que podem ser ingeridos por via oral ou injeções.
A insulina é o principal tratamento para o diabetes tipo 1, substituindo o hormônio que o corpo não é capaz de produzir. Existem vários tipos de insulina que variam em relação ao tempo de duração, produção e indicação. O seu médico saberá lhe indicar um esquema de tratamento para um bom controle da doença.
Normalmente, mudanças de estilo de vida, como dieta e exercícios físicos regulares, podem ajudar algumas pessoas a controlar o diabetes tipo 2. Se estas mudanças não forem suficientes para reduzir o açúcar no sangue, o médico pode receitar o uso de medicamentos orais e insulina.
Infelizmente, não existem métodos plenamente satisfatórios para prevenir o diabetes tipo 1, pois este é relacionado a fatores genéticos que levam a um processo inflamatório autoimune. Além disso, algumas causas do diabetes tipo 2, como fatores genéticos, também não são possíveis de serem controladas.
No entanto, muitos outros fatores de risco de diabetes são controláveis! A maioria das estratégias de prevenção de diabetes envolve fazer ajustes simples em sua dieta e rotina de exercícios.
Após um diagnóstico de pré-diabetes, algumas mudanças de estilo de vida relativamente simples de serem implementadas podem retardar ou prevenir o diabetes tipo 2:
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