No dia 1º de outubro é celebrado o Dia Nacional do Idoso, uma data importante na área da saúde do Brasil e para conscientização.
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Segundo projeções, em 2030, o número de idosos no país vai superar o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já são 30,2 milhões de idosos no país. Em 2030, esse número será de 41,5 milhões, correspondendo a 18% da população.
Por isso é importante se cuidar para envelhecer bem e sempre respeitar quem tem idade avançada. Afinal, todos iremos envelhecer.
Se em algum momento do passado, a terceira idade significava repouso e quietude, hoje a realidade não é essa. A idade não é um impedimento para nada.
A única recomendação é a mesma para outros períodos da vida: manter os cuidados com a saúde em dia, aproveitando para realizar consultas e exames de rotina. Assim os idosos mantém total capacidade para aproveitar essa fase.
Por exemplo, com mais tempo livre após a aposentadoria, há a possibilidade de voltar a estudar um novo curso ou idioma, além de adquirir novas habilidades, estreitar as relações já existentes e fazer novas amizades.
Outro fator é que tem crescido a participação de idosos no mercado de trabalho. De acordo com dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o número de pessoas com 65 anos ou mais em vagas com carteira assinada aumentou, saindo de 484 mil em 2013 para 649,4 mil em 2017. Um aumento de 43% em quatro anos.
As empresas enxergam nos idosos mão de obra qualificada, comprometimento e disponibilidade com o trabalho.
Ter relações fortes e saudáveis com amigos e família é algo recomendável para todas as idades.
Para a terceira idade, a prática se torna fundamental para evitar isolamento e motivar os idosos.
Segundo um estudo feito por John Cacioppo, psicólogo e diretor do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, a ausência de boas relações pode levar a doenças cardiovasculares e neurológicas.
Isso porque ter laços estreitos de amizade e com quem conversar diminuem a ansiedade, melhoram a frequência respiratória, reduzem o estresse e evitam insônia e diurese noturna.
Idosos com convivência próxima da família e dos amigos também se sentem estimulados a aprender novas tarefas e a usar tecnologias, uma vez que estão mais abertos a mudanças.
Além disso, pessoas na terceira idade que convivem com outras pessoas são mais alegres, comunicativas e apresentam maior disposição física.
É importante ressaltar que a qualidade dessas relações é mais importante do que a quantidade, promovendo bem-estar mental.
Por isso, se tem alguém idoso na família, incentive o contato social e esteja sempre presente.
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