Quais as principais diferenças entre os exames de coronavírus (COVID-19)?

Publicado por: Equipe Labi Equipe Labi
03/04/2020
4 minutos de leitura

Em meio à pandemia do novo coronavírus, uma das principais preocupações da população é como diagnosticar o COVID-19 de forma rápida, segura e sem ter de enfrentar a superlotação nos hospitais.

Desde o primeiro caso confirmado no Brasil, o método indicado pelo Ministério da Saúde para diagnosticar a doença é o teste molecular por PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), um teste genético que permite a detecção do coronavírus desde os primeiros dias de infecção. Para detectar o vírus, são colhidas amostras de secreção do nariz e garganta por meio de uma haste flexível com ponta de algodão.

No entanto, devido ao aumento no número de casos suspeitos, o Ministério da Saúde informou que outras alternativas para o diagnóstico do coronavírus serão aplicadas para identificar rapidamente os novos casos. 

Um deles é o teste sorológico, também conhecido como Teste Rápido de Anticorpos Coronavírus (IgG e IgM), voltado à detecção de anticorpos em pessoas que tiveram sintomas de gripe prolongada e querem detectar a doença ou saber se estão potencialmente imunizadas. Diferente do PCR, a coleta do material é indicada a partir do 10º dia de sintomas, requer apenas uma gota de sangue e o resultado fica disponível em 15 minutos.

Com a chegada do teste de anticorpos pelo Governo, alguns noticiários estão alertando sobre os riscos desse teste rápido, que possui um percentual muito grande de falsos negativos: ou seja, pessoas com os anticorpos não estão sendo detectadas. 

Por esse motivo, o Labi está montando uma operação para oferecer maior precisão nos resultados do Teste de Anticorpos Coronavírus aos seus clientes. O processo consiste em mudar a coleta de sangue da ponta de dedo para sangue venoso, permitindo o processamento do material e a análise a partir do soro (sangue sem células e fatores coagulantes), o que garante um aumento significativo da sensibilidade do teste. Por esse motivo, os resultados são liberados em até 6 horas e não em poucos minutos.

Para garantir a eficácia, o laboratório validou o teste em clientes que tiveram o PCR positivo e que então deveriam ter os anticorpos. A alta precisão foi atestada em pessoas com mais de 10 dias de sintomas da doença.

“Os testes de anticorpos anti-coronavírus são importantantes para identificar pessoas potencialmente imunizadas, para auxiliar na tomada de decisão sobre o isolamento social, mas é importante oferecer maior precisão nos resultados para evitar o desperdício de testes”, afirma Octavio Fernandes, vice-presidente de operações do Labi Exames e médico PhD em patologia clínica, infectologia e medicina tropical.

Outra opção que também está chegando ao Brasil é o teste por antígenos, que permite a detecção do vírus por imunofluorescência e que, no Labi, passará pelo mesmo processo de validação do teste de anticorpos. O método por antígenos promete a mesma precisão do método PCR a partir do terceiro dia de infecção, sendo recomendado para pessoas com sintomas leves e moderados que tenham tido contato com alguém infectado ou que tenha apresentado sintomas. 

Assim como o teste de anticorpos, o teste por antígenos é um método mais ágil e que permite tomar medidas sobre quem deve ou não ficar em isolamento. Confira a tabela abaixo para entender as principais diferenças entre os exames de coronavírus:

Atualmente, apenas o método PCR e anticorpos está disponível no Labi. Em breve, o método de antígenos estará disponível para testagem domiciliar.

TAGS: coronavírus testes

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