Para muitos, carnaval é sinônimo de festa, diversão e alegria. Durante esse período, em todo o país, as ruas se tornam palco de bloquinhos, bebida e, claro, muitos beijos. Tudo isso é ótimo, desde que sejam tomados os devidos cuidados.
Uma das principais preocupações do governo brasileiro é o aumento de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) durante essa época do ano. Segundo especialistas, os jovens estão deixando de usar preservativos durante as relações sexuais. Como resultado, houve aumento de 479.730 casos de sífilis, de 2010 a 2018; doença que estava controlada e é facilmente prevenida.
As ISTs são provocadas por mais de 30 vírus e bactérias por meio do contato, sem proteção, com uma pessoa que esteja infectada. Além da sífilis, outra preocupação é com o HIV. De acordo com dados do governo, a maioria dos casos de infeção é registrada na faixa de 20 a 34 anos (52,7%). Por essa razão, este ano o Ministério da Saúde vai distribuir 570 milhões de preservativos para todo o país. Cerca de 12% a mais do que o ano passado.
As ISTs mais comuns são:
A maioria das infecções não apresenta qualquer sintoma, o que faz com que o cuidado seja em dobro. É possível, por exemplo, uma pessoa ter mais de uma IST ao mesmo tempo e não saber. Mesmo assim, um dos sintomas comuns é a presença de lesões nos órgãos genitais – o que facilita a entrada do HIV.
Além de possuírem poucos ou nenhum sintoma, as ISTs se manifestam de maneira diferente em homens e mulheres. Por isso, somente um diagnóstico pode confirmar a existência do vírus ou bactéria. No Labi, estão disponíveis testes para as principais doenças sexualmente transmissíveis (sífilis, AIDS, hepatite B e hepatite C). É importante lembrar que, assim como o uso de camisinhas, o tratamento dos portadores é fundamental para quebrar a cadeia de transmissão das infecções. O diagnóstico precoce também contribui muito para os tratamentos.
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