Recentemente, uma nova doença vem causando preocupação em diversas partes do mundo: a varíola do macaco, enfermidade que, até poucos anos atrás, causava apenas pequenos surtos em países da África e hoje é motivo de apreensão pela população de diferentes países.
No Brasil, segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados no dia 08 de agosto de 2022, temos mais de 2.200 casos da doença confirmados em diferentes regiões, o que configura nível máximo de alerta.
Quer entender mais sobre a Varíola do Macaco? Então, confira o artigo que preparamos com as principais dúvidas sobre o tema.
A Varíola do Macaco (em inglês monkeypox) é uma doença rara causada pelo Vírus da Varíola do Macaco, também conhecido como Vírus Monkeypox ou Monkeypox Virus. A doença é caracterizada por febre, linfonodos inchados e erupção cutânea generalizada, que causa muitas lesões na face e extremidades.
A Varíola do Macaco é uma doença zoonótica, ou seja, ela pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa e também de um humano para outro.
Apesar deste surto que está ocorrendo em 2022, a Varíola do Macaco não é uma doença nova: ela já tinha sido identificada, pela primeira vez, em 1958 em surtos entre macacos usados para pesquisa. É por isso que esta condição é chamada de Varíola do Macaco. Já o primeiro caso da doença em humanos aconteceu em 1970 na República Democrática do Congo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem duas variantes do vírus monkeypox: uma conhecida como Clado da África Ocidental e outra como Clado Bacia do Congo.
A Varíola do Macaco é causada pelo vírus monkeypox, vírus que faz parte do gênero orthopoxvirus, mesmo gênero do vírus que causa a varíola humana, doença atualmente erradicada, mas muito comum no passado. A doença pode se espalhar de algumas maneiras.
A Varíola do Macaco (monkeypox) pode se espalhar para qualquer pessoa através de contato próximo, pessoal, muitas vezes pele a pele, incluindo:
Esse contato direto pode acontecer durante o sexo ou contato íntimo, como nas seguintes situações:
Uma pessoa com varíola do macaco pode espalhá-la para outras pessoas desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Os cientistas ainda estão pesquisando se a doença pode ser transmitida por pessoas sem sintomas (assintomáticas) e se pode ser transmitida pelo sêmen, fluidos vaginais ou fezes.
Sim. Apesar de raro, a Varíola do Macaco pode matar, principalmente em pessoas imunocomprometidas, idosos, crianças e pessoas que têm a saúde debilitada por algum motivo preexistente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a taxa de letalidade da doença é diferente para cada Clado (variante genética) do vírus da Varíola do Macaco. Para o Clado da África Ocidental a taxa de letalidade relatada é de até 10%, enquanto para o Clado da Bacia do Congo a taxa de letalidade é de 3%.
No surto atual do Brasil, a maioria dos casos estão associados ao Clado da Bacia do Congo que é menos letal.
Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), os sintomas da varíola do macaco são parecidos com os sintomas da varíola humana, porém, menos severos.
Depois de contrair o vírus da Varíola do Macaco, pode demorar de 5 a 21 dias para que os primeiros sintomas apareçam. Estes incluem:
Depois que a febre se desenvolve, uma erupção geralmente aparece entre 1 e 3 dias depois. Esta erupção, na maioria dos casos, afeta:
Os sintomas geralmente duram de 2 a 4 semanas e desaparecem sem tratamento. Por serem sintomas que se assemelham a outras viroses, o único jeito de saber se você tem a doença e descartar outras possíveis causas é por meio do Teste PCR de detecção de DNA do vírus da Varíola do Macaco.
Segundo a Dr(a) Scarabelli, infectologista do Labi, você deve procurar atendimento médico de saúde se apresentar qualquer um dos sintomas mencionados acima, o quanto antes. Assim, o médico te analisará e, se ele achar necessário, solicitará um Teste PCR de Detecção do DNA do Vírus da Varíola do Macaco.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas casos suspeitos sejam testados. Considera-se como caso suspeito, pessoas nas seguintes situações:
É importante ressaltar que apenas pessoas que apresentem sintomas devem ser testadas, ou seja, se você teve contato com uma pessoa diagnosticada com a Varíola do Macaco, mas não apresenta sintomas, você não precisa ser testado.
O procedimento para coleta do teste para detecção do DNA do vírus monkeypox é por PCR parecido com o PCR feito para a Covid-19, o swab (haste de algodão) colhe material das lesões características da doença.
Após isso, o material é enviado para análise e a entrega dos resultados é realizada em até 1 dia útil após a realização do teste e pode ser consultado online em nosso site, em poucos cliques.
No Labi, o Teste PCR para Detecção do DNA do vírus da Varíola do Macaco já está disponível. Clique aqui para saber quais documentos são necessários.
O teste é seguro e não apresenta nenhum risco para você.
O Tecovirimat, medicamento antiviral desenvolvido para tratamento da varíola humana, pode ser usado para a monkeypox, reduzindo o tempo da infecção. Esse medicamento não possui registro ou venda no Brasil, por isso, o Ministério da Saúde vai importá-lo para enfrentar o surto da doença no País.
Além disso, a Varíola do Macaco é uma doença que é autolimitante, o que significa que pode melhorar sem tratamento.
Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir a transmissão da monkeypox:
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina contra a Varíola é aproximadamente 85% eficaz na prevenção do desenvolvimento da Varíola dos Macacos. Se você recebeu a vacina contra Varíola quando criança e contrair o vírus da Varíola do Macaco, seus sintomas, provavelmente, serão leves.
No Labi, você pode fazer o Teste PCR para detecção do DNA do vírus da Varíola do Macaco (monkeypox) e outras doenças no conforto da sua casa. O agendamento por ser feito pelo nosso site, em poucos cliques, e o pagamento é facilitado por cartão ou PIX.
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Importante: este conteúdo é informativo. Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico de confiança e fique atento às fake news.
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