Ultimamente, muito vem se falando sobre como funcionam as vacinas. E um dos temas que mais geram dúvidas entre as pessoas são os efeitos colaterais das vacinas.
Por isso, trouxemos alguns mitos e verdades sobre as reações adversas dos imunizantes para te ajudar a entender melhor sobre esse tópico:
Verdade
As vacinas podem gerar alguns efeitos colaterais leves que surgem em até 48 horas após a aplicação. Apesar de gerar algumas reações adversas, os sintomas não são graves, não causam complicações e passam entre 3 a 7 dias, apenas com alguns cuidados em casa e sem necessidade de voltar ao médico.
As reações mais comuns são:
Mito
Todas as vacinas passam por três fases de testes rigorosos antes de serem liberadas pelos órgãos regulatórios de saúde para a população. Nesses testes, além da eficácia da imunização, também são avaliados possíveis efeitos colaterais e a segurança da vacina.
Diferente do que algumas pessoas podem pensar, as injeções contendo os vírus inativados não podem causar a doença, pois os vírus estão mortos e não conseguem se reproduzir, o que torna impossível deles infectarem o nosso organismo.
Portanto, caso você tenha a doença após tomar a vacina, significa que você já estava infectado ou foi infectado antes do imunizante fazer efeito, uma vez que o sistema imunológico demora 15 dias para produzir os anticorpos após a aplicação da vacina da gripe.
Mito
O timerosal, derivado do mercúrio, pode ser usado como conservante nas vacinas multidoses, ou seja, aquelas que não são doses individuais, porém, a quantidade de mercúrio presente na vacina é muito pequena e já existem diversos estudos que comprovam a segurança desse uso.
Mito
Esse boato surgiu porque, em 1998, um estudo realizado pelo médico inglês Andrew Wakefield, associou a vacina tríplice viral – utilizada no combate ao sarampo, caxumba e rubéola – como uma possível causadora do transtorno do espectro autista em crianças, alegando que o imunizante causava inflamações intestinais nas crianças e, a partir disso, desencadeava um processo no cérebro que levava ao autismo.
No entanto, alguns anos mais tarde, foi descoberto que houve fraude na pesquisa e o autor foi criminalmente responsabilizado e teve o registro médico cassado. Posteriormente, inúmeros trabalhos concluíram que a relação entre o autismo e as vacinas não existe.
Mito
A eficácia das vacinas não está relacionada à intensidade de seus efeitos colaterais, que provocam cada vez menos efeitos colaterais graças aos avanços da medicina.
Os imunizantes têm sua eficácia medida pela capacidade de provocar uma resposta do sistema imunológico ao ser exposto a um vírus e/ou bactéria, e essa resposta não significa que a pessoa apresentará algum efeito colateral.
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