Sabemos que a missão do Labi é descomplicar ao máximo os cuidados com a saúde, sendo assim, sempre buscamos reduzir as burocracias para você fazer seus exames e tomar suas vacinas de maneira segura, simples e rápida.
Por isso, não exigimos pedido médico para a maioria de nossas vacinas. Mas você sabe por que algumas vacinas não precisam de pedido médico e para outras o encaminhamento é indispensável?
Conversamos com a Drª Aline Scarabelli, responsável pela operação de vacinas do Labi, para tirar suas dúvidas sobre o assunto.
Segundo a Drª Aline, as vacinas que exigem pedido médico são aquelas indicadas pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBim) à uma população específica, portanto, precisam de uma avaliação médica para que a aplicação seja recomendada.
Aqui no Labi, uma de nossas vacinas precisa de pedido médico para ser aplicada: a Vacina Imunoglobulina Anti-Rh ou Anti-D.
Essa vacina é indicada, em linhas gerais, para gestantes com Rh negativo que estão grávidas de bebês com Rh positivo. A recomendação dela depende também de outros fatores como o número de bebês que a gestante já teve e se o Rh do pai da criança é positivo ou negativo. E todos esses fatores só podem ser constatados por meio de avaliação médica.
No caso específico da Vacina Imunoglobulina Anti-Rh ou Anti-D é necessário avaliação do ginecologista e/ou obstetra para tomar o imunizante.
O fator Rh é uma molécula presente na superfície dos glóbulos vermelhos, que determina se o tipo sanguíneo da pessoa é positivo ou negativo. Quando há a presença do fator Rh no organismo, a pessoa tem sangue positivo, caso contrário ela tem um tipo sanguíneo negativo.
No caso de gestantes, podem ocorrer problemas se o bebê for Rh positivo e a mãe tiver Rh negativo. Isso porque o sistema imunológico da mulher pode identificar os glóbulos vermelhos do feto como sendo corpos estranhos e produzir anticorpos, conhecidos como anticorpos anti-Rh, para destruir as células sanguíneas Rh positivas do feto.
Se os anticorpos anti-Rh atravessarem a placenta e chegarem até o feto, eles podem destruir alguns dos glóbulos vermelhos do bebê, o que pode levar a um quadro de anemia na criança.
Vale ressaltar que esses casos são raros durante a primeira gravidez porque a mulher só entra em contato com o sangue do bebê durante o parto, portanto, não dá tempo da mulher produzir anticorpos contra o fator Rh do feto. Mas no caso de uma segunda gestação, o sistema imunológico da mulher pode já ter produzido anticorpos anti-Rh em seu organismo.
Por isso, ela estará mais propensa a ter problemas nas gestações seguintes, já que a cada gravidez após a sensibilização (contato entre o Rh negativo da mãe e o Rh positivo da criança), a mulher produz anticorpos anti-Rh mais cedo e em quantidades maiores.
Para evitar complicações relacionadas com o Rh da mãe e do bebê, é importante que o pré-natal seja feito de acordo com a orientação do médico, principalmente se o pai tiver o fator Rh positivo, já que nesse caso existe risco do bebê herdar o fator Rh do pai e ser também positivo.
Caso o médico conclua que existe esse risco, ele indicará que a mulher tome a Vacina Imunoglobulina Anti-Rh ou Anti-D que tem como objetivo prevenir a produção de anticorpos contra o sangue do bebê. Dessa maneira, se evita a sensibilização da mãe ao Rh do bebê, impedindo possíveis complicações durante a gestação e o parto.
E lembre-se sempre que o Labi está preparado para te ajudar nos cuidados com a saúde durante todas as etapas da maternidade e oferecemos vacinas, testes, exames e check-ups que se adequam às suas necessidades e a da sua família. E tudo isso no conforto do seu lar, com praticidade e resultados de altíssima precisão.
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